quarta-feira, 22 de agosto de 2007

.vivaz.


Sinto que tenho corpo feito para esparramar-me com candura e brutalidade. Eu tenho lábios para beber de ti os vinhos e mastigar as pólvoras.

Quem escuta os sons do piano, hoje, sou eu. E quando num labirinto qualquer me encontro ouso gritar teu nome, assim tão em vão, assim tão em vazio.

Um tudo que em pouco causou-me nada. Se me perguntares do ciúme e do ódio responderei não. Não.

Não tenho mais pensamentos em que caibam o desgaste e o russo da camisa preta amarrotada.

.

Hoje matei as dúvidas. E usei a caneta, a que foi tua. Senti no corpo como se tirasse a barrigada e essa fosse posta de lado, verifiquei se nódulos, mas nem infecção.

Baterem em mim os sinos de um não-mais-precisar. Não preciso mais da dor, mesmo que em prazer, almejo apenas as brasas e que a outrem fiquem as fuligens.

Não direi não, mas sem sim imediato.

Viverei o de insensato, mas de vivaz, eu...

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