
Sinto que tenho corpo feito para esparramar-me com candura e brutalidade. Eu tenho lábios para beber de ti os vinhos e mastigar as pólvoras.
Quem escuta os sons do piano, hoje, sou eu. E quando num labirinto qualquer me encontro ouso gritar teu nome, assim tão em vão, assim tão em vazio.
Um tudo que em pouco causou-me nada. Se me perguntares do ciúme e do ódio responderei não. Não.
Não tenho mais pensamentos em que caibam o desgaste e o russo da camisa preta amarrotada.
.
Hoje matei as dúvidas. E usei a caneta, a que foi tua. Senti no corpo como se tirasse a barrigada e essa fosse posta de lado, verifiquei se nódulos, mas nem infecção.
Baterem em mim os sinos de um não-mais-precisar. Não preciso mais da dor, mesmo que em prazer, almejo apenas as brasas e que a outrem fiquem as fuligens.
Não direi não, mas sem sim imediato.
Viverei o de insensato, mas de vivaz, eu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário